inspiração

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Trecho do Livro: A Doença como Caminho. ; capítulo 3

Como microcosmo, o ser humano é um reflexo do universo e contém em sua consciência a soma de todos os princípios de vida. O seu caminho através do mundo das polaridades o obriga a manifestar esses princípios latentes, de tal forma que com a ajuda destes possa tornar-se progressivamente mais consciente de si mesmo. Mas conhecimento pressupõe polaridade e esta, por sua vez, obriga o ser humano a um ritmo ininterrupto de decisões. Toda decisão divide a unidade em 2 pólos, um que é aceito e outro que é rejeitado. O aspecto aceito da polaridade é expresso no comportamento e é integrado no nível da consciência. O pólo abandonado é expulso para a sombra e continua exigindo atenção, visto que parece estar sempre voltando "de lá.
A doença é a mais específica e comum expressão desta lei geral, segundo a qual os aspectos da sombra são precipitados na forma humana, e nela são somatizados como sintomas.
Por meio do corpo, todo sintoma força o ser humano, apesar de seus esforços em contrário, a manifestar algum dos princípios que, deliberadamente, havia optado por não viver; isso restabelece o equilíbrio.
Nessa medida, um sintoma é a expressão física de alguma coisa que está na consciência humana. O sintoma torna os homens honestos porque torna visível o que eles reprimiram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário